domingo, 11 de abril de 2010

Inscrições Prorrogadas!

As inscrições do XI EMEL foram prorrogadas.
Faça sua inscrição até o dia 23/04.



terça-feira, 6 de abril de 2010

Comunicações

O XI EMEL será coordenado pelos membros da ExNEL do Estado de Mato Grosso e toda comissão organizadora que faz parte da instituição sede. O XI EMEL se constituirá de palestras, comunicações, mesas redondas, apresentações culturais e plenárias. Os resumos das comunicações deverão ser enviados até 09 de abril de 2010, para o e-mail mariaaparecida.ufmt@hotmail.com e os participantes deverão atentar para o recebimento da carta de aceite de seus trabalhos enviada pela comissão organizadora. Os resumos deverão se apresentar no formato WORD, fonte Arial, tamanho 12, com, no máximo, 200 palavras. Os resumos devem conter o título em negrito e o nome dos autores seguido de sua respectiva instituição entre parênteses. As comunicações serão de 20 minutos. As salas serão equipadas com um projetor e haverá acompanhamento de um membro da comissão organizadora.

A programação das comunicações do XI EMEL foi definida para se realizar nos dias
01/05 – Das 14h às 17h com intervalo;
02/05 – Das 13h 30 min às 15h 30min.

Alimentação do XI EMEL

Fica estabelecido que apenas os participantes do crachá indicativo de pacote que inclua alimentação terão direito à mesma no alojamento assim como não serão servidas refeições fora dos horários definidos na programação. O participante poderá optar pelos serviços alternativos, como lanchonetes e restaurantes próximos ao alojamento, porém, a coordenação do evento se exime de toda e qualquer responsabilidade, inclusive financeira, com tais serviços. São de responsabilidade da comissão evento, providenciar para os inscritos que solicitem alimentação, as seguintes refeições para os participantes:

Café da Manhã: 07h 30 min às 08h (dias 30/04, 01 e 02 de maio)

Almoço: 12h às 13h 30 min (dias 30/04 e 01 e 02 de maio)

Jantar: 18h 30 min às 19h 30 min (dias 30/04 e 01 de maio)

Alojamento do XI EMEL

O alojamento do XI EMEL será no Campus Universitário de Rondonópolis/UFMT – Rodovia Rondonópolis-Guiratinga, MT 270, KM 06, Bairro Jardim Atlântico. O acesso ao Alojamento será permitido a partir do dia 30/04, às 7h. O espaço será fechado às 16h do dia 02/05. Os participantes que insistirem permanecer no recinto serão convidados a se retirarem do espaço pela coordenação do evento. No alojamento serão disponibilizados: salas, banheiros, refeitório, segurança e pessoal de apoio 24h por dia. Em caso de depreciação da estrutura, a comissão organizadora tomará as decisões necessárias para a solução do problema quanto à reorganização do local e quanto às punições dos responsáveis. A organização do evento irá disponibilizar salas de aulas para o alojamento dos motoristas que assim desejarem, tendo o limite de dois motoristas por ônibus, e de um motorista por van ou carros para transporte de mais de sete pessoas. Tendo a estadia e alimentação de cada motorista um valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais). Esta taxa não inclui a participação nas festas e eventos científicos. Em hipótese nenhuma, será permitida a entrada dos mesmos em outras áreas do encontro que não seja o alojamento. Cada participante que optar pelo alojamento (incluindo os motoristas), deverá trazer seu material para acomodação nas salas, tais como: colchões, travesseiros, lençóis e ventiladores; como também de seus pertences e objetos de higiene pessoal. Para que os participantes possam ter acesso ao alojamento e atividades científicas do evento, sem transtornos ou aborrecimentos, será de extrema necessidade a apresentação do crachá, não sendo permitida a entrada de estranhos ao evento. Será proibido o consumo de bebidas alcoólicas nas dependências do alojamento. Caso o participante insista em tal comportamento, será convidado a retirar o volume encontrado, sob pena de punições, podendo chegar até a sua exclusão do evento. É expressamente proibido o consumo e comércio de substâncias proibidas por lei. Os participantes que por ventura infringirem essa norma serão encaminhados às autoridades competentes.






Atenção Encontrista. Faça sua Inscrição!

As inscrições do XI EMEL (Encontro Mato-Grossense dos Estudantes de Letras) vão até o dia 7 de abril. As inscrições podem ser efetuadas no site do Campus da UFMT. ATENÇÃO! As vagas são limitadas. Monte sua delegação, escolha seu  pacote e venha participar do XI EMEL. O evento é regional, com carga horária de 30 horas.


segunda-feira, 5 de abril de 2010

Maria José Coracini no IX EMEL

Graduada em Letras: Francês-Português pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1972), mestre em Letras (Língua Francesa) pela Universidade de São Paulo (1981), doutora em Ciência: Lingüística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988), Livre Docente (2000) e professora titular (2007) em Lingüística Aplicada na Área de Ensino/Aprendizagem de Língua Estrangeira pela Unicamp (2000). Pós-doutorado junto ao Centre Inter-universitaire en Analyse du Discours et Sociocritique des Textes (Ciadest) e ao grupo de pesquisa Marges (Marginalisation et Marginalité dans les discours), em Montréal, Canadá (1992-3). Mais recentemente, fez estágio pós-doutoral junto à Université de Paris 3 (Sorbonne Nouvelle), Sylled (abril-junho 2006), e junto à Universidade de Lisboa (Faculdade de Ciências da Psicologia e Educação), também em 2006, por três meses. Atualmente, professora titular MS-6 na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Com experiência em Lingüística Aplicada, atuando principalmente, nos seguintes tópicos: ensino-aprendizagem (LM e LE), discurso de/sobre novas tecnologias, discurso científico, discurso pedagógico, tradução, identidade, leitura, escrita, subjetividade. Do ponto de vista teórico, trabalhando no espaço movediço e escorregadio das fronteiras opacas e difusas entre discurso, psicanálise e desconstrução, na tentativa de compreender sempre mais as subjetividades em travessia: entre línguas-culturas, entre si e o outro - o outro de si. Maria José Coracini ministrará uma palestra no XI EMEL. Confira na programação.

Marcos Bagno no XI EMEL

Marcos Bagno nasceu em Cataguases (MG), mas sempre viveu fora de seu estado de origem. Depois de ter vivido em Salvador, no Rio de Janeiro, em Brasília e no Recife, transferiu-se em 1994 para a capital de São Paulo, onde viveu até 2002, quando se tornou professor do Instituto de Letras da Universidade de Brasília (UnB), tendo atuado no Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas até 2009, ano em que se transferiu para o Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução.
Como escritor, Bagno iniciou sua carreira em 1988 ao receber o IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura pelo livro de contos A Invenção das Horas, publicado pela Editora Scipione.
Vieram em seguida outros livros, a maioria deles dedicados ao público infanto-juvenil. Sua produção literária soma no momento quase 30 títulos. Outros prêmios importantes: "João de Barro" (literatura infantil, 1988), "Cidade do Recife" (poesia, 1988), "Cidade de Belo Horizonte" (contos, 1988), "Estado do Paraná" (contos, 1989) e "Carlos Drummond de Andrade" (poesia, 1989). Alguns de seus livros receberam da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil a classificação de "Altamente Recomendável". Desde 1997, tem se dedicado à produção de obras voltadas para a educação, como Pesquisa na escola: o que é, como se faz (Ed. Loyola), Machado de Assis para principiantes (Ed. Ática), O processo de independência do Brasil (Ed. Ática). Suas obras no campo da linguística se concentram principalmente nas questões relativas à crítica do ensino da língua portuguesa nos moldes tradicionais, baseados exclusivamente nas noções pouco consistentes da gramática normativa e impregnados de preconceitos sociais. Seu primeiro trabalho nessa linha foi A língua de Eulália (novela sociolinguística), publicado pela Ed. Contexto em 1997 e desde então constantemente reeditado.
Paralelamente, Bagno vem trabalhando como tradutor para algumas das principais editoras do país, e já traduziu mais de 50 livros do inglês, do francês, do espanhol e do italiano. Como intérprete simultâneo de conferências, soma mais de 1.000 horas de cabine em eventos nacionais e internacionais.
No campo da investigação científica e acadêmica, Bagno sempre se interessou pelo que diz respeito à linguagem humana em todas as suas manifestações. Se graduou em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde também obteve o título de Mestre em Linguística com uma investigação sociolinguística sobre o tratamento da variação nos livros didáticos de português. Obteve o título de Doutor em Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) com uma tese sobre as discrepâncias entre a língua realmente utilizada pelos brasileiros e a norma-padrão conservadora, veiculada pelas gramáticas tradicionais, pelos livros didáticos e pela mídia, que se baseiam em doutrinas ultrapassadas e não refletem a realidade da língua viva. A tese, orientada pelo Prof. Ataliba de Castilho e co-orientada pela Profa. Marta Scherre, foi publicada em agosto de 2000 pela Ed. Loyola com o título Dramática da língua portuguesa (atualmente em 3a. edição).
A militância de Bagno contra toda forma de exclusão social pela linguagem se tornou mais conhecida depois da publicação do livro Preconceito linguístico: o que é, como se faz (Ed. Loyola) que, desde seu lançamento, em 1999, vem sendo reeditado de modo ininterrupto e constante, com uma edição nova a cada mês. Já perto de atingir sua 50ª edição, o livro é amplamente utilizado nos cursos de Letras e Pedagogia de todo o Brasil.
Graças a esta militância em favor do reconhecimento da riqueza e do valor das múltiplas variedades linguísticas que compõem o universo da língua portuguesa do Brasil, Bagno vem sendo convidado a ministrar cursos, palestras e conferências nas mais diversas regiões do país. Em 2004, foi coordenador-adjunto da avaliação dos livros didáticos de português para o ensino médio (PNLEM), processo executado pelo Ministério da Educação. No mesmo ano, a convite do Ministério das Relações Exteriores, esteve na Argentina, no Paraguai e no Uruguai para discutir questões relativas ao ensino do português brasileiro para estrangeiros. Atuou em mais dois processos de avaliação de material didático para o Ministério da Educação: o PNLD-Dicionários (2005) e o PNLD-2008 (5ª a 8ª séries). A convite da Universidade de Santiago de Compostela (Espanha), ministrou curso sobre a realidade sociolinguística brasileira no verão europeu de 2005.
Em 2001, publicou o livro Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa (Parábola Editorial), que propõe uma metodologia para a introdução da prática da pesquisa em sala de aula como ferramenta pedagógica para substituir a prática tradicional das "aulas de gramática". Organizou os volumes Norma linguística (2001) e Linguística da norma (2002) (ambos pelas Ed. Loyola) e Língua materna: letramento, variação & ensino (Parábola, 2002). Traduziu História concisa da linguística de Barbara Weedwood (Parábola, 2002) e Para entender a linguística de Robert Martin (Parábola, 2003). Retomando seu trabalho de ficcionista, Bagno escreveu O espelho dos nomes (Ática, 2002), uma aventura pelo reino fascinante da linguagem, dedicada ao público infantil e juvenil. Em 2005, publicou mais três livros dedicados ao público infanto-juvenil: Murucututu: a coruja grande da noite (Ática), Uma vida de conto de fadas: a história de Hans Christian Andersen (Ática) e A Lenda do Muri-Keko (Ed. SM).
Em 2003 publicou o livro A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira (Parábola Editorial), em que retoma a discussão sobre o preconceito linguístico a partir da reação da imprensa brasileira à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República. Discute os problemas que envolvem a expressão "norma culta" e propõe novos termos e conceitos para uma análise mais precisa da realidade sociolinguística do Brasil. Examina as relações entre língua e poder na sociedade brasileira, numa perspectiva histórica, desde o período colonial até os dias de hoje.
No início de 2007 a Parábola Editorial lançou Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. Neste novo livro, Bagno analisa os problemas existentes nas abordagens que livros didáticos e materiais de formação docente vêm dando à variação linguística, problemas decorrentes da falta de bons fundamentos teóricos para o tratamento do tema. O livro traz os principais conceitos da sociolinguística, propõe um roteiro para a análise crítica dos materiais didáticos, oferece atividades práticas para o tratamento da variação e da mudança em sala de aula e, por fim, leva o leitor a refletir sobre os conceitos abordados por meio de exercícios.